27 dezembro 2012

A Psicologia do Self: Andrógenos

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20 dezembro 2012

Pride - Cads ganha novo coordenador a partir de 2013. Saiba mais - MIX Brasil

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Manifestação contra homofobia será realizada hoje a tarde na Boa Vista | Vida Urbana: Diario de Pernambuco

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Simplesmente...JOÃO

João W. Nery_foto Suyene Correia_http://bangalocult.blogspot.com
Quem compareceu , ontem, à tarde, no auditório da Sociedade Semear, deve ter ficado extasiado (a) com a palestra de João W. Nery, primeiro transhomem do país. 

Sincero, contundente, sensato e bem articulado, João contou um pouco sobre sua trajetória de vida, onde a palavra de ordem foi : perseverança.

O que seria de sua vida, hoje, caso não houvesse tomado a decisão de mudar a sua identidade (de Joana/para João) ? Difícil responder, mas provavelmente, ele seria muito infeliz.  Não que  tenha tido uma vida fácil, pelo contrário, mas antes homem com cicatrizes, que mulher com "invasores".

Sua explanação de quase uma hora foi apenas um refresco. O público queria mais. Ele disse então, que poderiam conhecer outros detalhes de sua vida, adquirindo o livro "Viagem Solitária- Memórias de um Transexual Trinta Anos Depois" publicado pela LeYa (à venda na Escariz). Mas o barato era ouvi-lo, entremeando entre um episódio e outro, de seus 62 anos bem vividos, opiniões sobre a questão da transexualidade no Brasil  e no mundo.
João W. Nery_foto de Suyene Correia 
Bastante simpático à Teoria Queer, João compartilha com o pensamento de que a orientação e a identidade sexual ou de gênero dos indivíduos, é resultado de um constructo social. Para ele, “o gênero é o destino”. E seria interessante se as escolas de várias partes do mundo (sobretudo as do Brasil) adotasse o método de não generificação dos brinquedos, desde o maternal, como fazem instituições de ensino da Suécia e Austrália.  

“Meu filho brincava com o que ele queria, quando criança. De bola, de carrinho, de boneca...Ele optou pela heterossexualidade, mas se fosse gay, se fosse trans, para mim, não faria a menor diferença. O importante é que ele seja feliz com sua escolha”. 
Ele criticou duramente a nossa sociedade que impõe certos padrões e classificações e fez até uma brincadeira: “as mulheres são de Vênus, os homens são de Marte e eu ? Sou de que planeta ?”

Em “Viagem Solitária- Memórias de um Transexual Trinta Anos Depois”, João W. Nery faz uma releitura de sua própria história, já que em 1984, publicou pela Editora Record, “Erro de Pessoa: João ou Joana?” ( esgotado) em que fazia um périplo da sua infância até o momento das cirurgias.
A nova publicação vai mais além, abarcando o período dos últimos 27 anos, tempo em que João experimentou a paternidade, envelheceu e hoje, tem que lidar com as consequências de uma reposição hormonal a longo prazo (ele desenvolveu uma artrose, que culminou com cirurgias nos quadris e na coluna lombar).
João Nery_foto Suyene Correia_http://bangalocult.blogspot.com
Dividido em quatro partes, “Desencontros”, “Descobertas”, “Metamorfose” e “Paternidade”, o livro escrito pelo primeiro transhomem do país é uma lição de vida, perseverança e generosidade. À medida que folheamos as 334 páginas, o escritor nos permite adentrar em sua intimidade, conhecendo de perto suas angústias, alegrias, coragem, mas acima de tudo, revelando um ser humano de uma tenacidade incrível.

Impossível não se emocionar com o capítulo “O Que Fazer com o Meu Passado” em que ele descreve o primeiro encontro que teve com os pais, em Brasília, depois das cirurgias transformadoras ou mesmo “O Futuro no Colo”, em que ele narra a alegria de ser pai (hoje seu filho Yuri está com 25 anos).

Mas também há passagens divertidas como no capítulo “Reencontro de Cobaias”, em que João convida outros amigos transhomens, a passar um final de semana em sua casa, a fim de trocarem experiências de vida. Sem dúvida, parafraseando Antônio Houaiss, que escreveu o prefácio de “Erro de Pessoa”, “este é um livro múltiplo que fala ao leitor romanesco, ao policialesco, ao sexista, ao sadista, ao masoquista, ao realista, ao experimentalista, ao transexualista, ao metassexualista, em resumo, a todos os seres humanos que leem. Leiam-no e humanizem-se”.

"Viagem Solitária" é um ótimo presente para um amigo, neste Natal, independente de qual gênero ele for.

[9º Seminário LGBT] Fotos da mesa temática “Subjetividades e papéis de gênero” (É possível falar em infância e adolescência gay?)

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Projeto Purpurina: Festa de Final de Ano

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19 dezembro 2012

Compartilhar Hoje (18/12/2012), com a presença de lideranças LGBT paranaenses, por meio da Resolução SESA nº 733/2012, o Secretário da Saúde do Paraná, Michele Caputo Neto, instituiu o Comitê Técnico de Trabalho para discussão da implementação do Ambulatório para atendimento das pessoas LGBT no Estado do Paraná, no âmbito da Secretaria de Estado da Saúde.

A prioridade vai ser processo transexualizador para as pessoas trans e, no que diz respeito a lésbicas, gays e bissexuais, a prioridade será sensibilizar e formar para o bom atendimento aos mesmos nos serviços de saúde, em conformidade com as políticas nacionais de saúde e direitos humanos (Política Nacional dDe Saúde Integral LGBT e Plano Nacional de Promoção da Cidadania e dos Direitos Humanos LGBT).

Sul 21 » Paulo Paim assume relatoria da PL 122 e divide movimento LGBT

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11 dezembro 2012

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Roberto Catelli Junior
Caro João, li seu livro e aprendi muito, especialmente porque me tocou, em um contexto que tento aprender a compreender meu filho em um processo de descoberta de uma transexualidade. Ao ler os tantos comentários em sua página do facebook, parece-me que sua viagem solitária deixou de ser tão solitária. Os mais de 4 mil amigos paredem revelar suas experiência de pluralidade e diversidade sexual. O e
spaço e o diálogo começa a existir, tornando-se uma viagem mais coletiva. Acho que este seria um bom tema para um próximo livro: a livre expressão e descoberta de muitos. Seu livro me ajudou a entender a grande angústia do meu filho e penso agora de uma forma nova, que não me cabia antes. Este pode ser um novo começo.
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Murilo Arruda
João, bom dia! Muito obrigado! Ontem acabei de ler o teu livro. Que linda vida! Comecei a ler em busca de dados para minha pesquisa e acabei tendo a maior lição de todo o meu processo de doutoramento. E, não foi só. Você me fez pensar sobre mim mesmo, minha trajetória o rompimento de minha relação - que durou nove anos. Nossa! Nem sei o que dizer...

Terminei de ler teu livro ontem e dormi com ele ao meu lado. Acordei e sai para o restaurante para o o café da manhã (Estou a trabalho no interior da Bahia) com ele em mãos. Há horas estou com ele e não consigo deixá-lo num canto. Não consigo parar de segurá-lo e por vezes abrir numa página e re-ler um trecho.

Sei que você acabou de re-estruturar a organização de minha tese, mas ainda não quis pensar nisso. Anda sinto a intensidade de tua vida. Estou emocionado: lendo sobre você,encontrei a mim.

Até breve - ainda não consigo escrever sobre chatices e miudezas da Academia. Estou navegando pela grandiosidade do viver.

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07 dezembro 2012

Compartilhar Querido João, me chamo Kallyne Martins,.Apenas, venho atravás desta rede social, demonstrar a tamanha admiração que tenho por sua história de vida, o quanto sofrimentos e aprendizagens lhe fizeram se tornar um ser humano melhor do que já era. Parabéns, talvez sua , grande bagagem fosse valorizar a vida de outras pessoinhas , assim, como eu a lhe dar melhor com sentim

"A única coisa que eu quero é Justiça”, desabafa jovem gay agredido em São Paulo em vídeo | Revista Lado A

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06 dezembro 2012

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 Bem, quanto ao livro, ele e simplesmente FANTASTICO. Uma leitura dificil, pq refletir e dificil...
Mas e uma historia incrivel, que me ajudou muito. Pricipalmente me fez ver que nao e facil mesmo, mas e possivel viver bem, se relacionar consigo mesmo e com os outros. Me fez deixar de relevar algumas coisas que eu antes relevava por que preconceituosamente eu achava que "simplesmente eles nao podem". E ai tb esta parte da dificuldade, apredi que mesmo eu possuia pelomenos esse preconceito. Enfins, eu o amei profundamente e nao foi atoa que compre 3 kkkk, acho que e leitura obrigatoria! Cuide-se

02 dezembro 2012

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Raíssa Ávila
Queria te parabenizar pela obra, é simplesmente incrível; são memórias, mas é tudo escrito e descrito de forma tão minuciosa que eu te imaginava vivendo e escrevendo a cada instante, papel e caneta sempre no bolso. Descobri um sentimento de não pertencer que me deixou aflita, tentei por vezes me colocar em seu lugar, mas descobri que é difícil sentir sem ter realmente vivido; nossa, são tantas coisas. Ainda estou em uma quase tempestade de compreensão, mas com o Sarau ontem as coisas se clarearam, foi uma mistura de sensações difícil de traduzir em palavras, simplesmente libertador